Cosméticos ecológicos

Ficar bonita é bom. Não prejudicar o meio ambiente e continuar bela é ainda melhor e está cada vez mais fácil, pois a onda do “ecologicamente correto” chegou à indústria de produtos de beleza.
Os chamados “cosméticos verdes” passaram a ser o foco de muitas empresas, que estão empenhadas em produzir xampus, cremes hidratantes, maquiagens, esmaltes e óleos corporais de forma a provocar o menor impacto possível à natureza, se preocupando com detalhes que vão desde a escolha da matéria-prima até a embalagem.
Na fórmula, apresentam ingredientes naturais, muitos usam apenas orgânicos (cujo cultivo não inclui agrotóxicos) e eliminam derivados de petróleo e substâncias sintéticas, como corantes. “A qualidade dos cosméticos verdes é igual a dos comuns.
A diferença é o cuidado especial com o meio ambiente durante a produção deles”, diz Emiro Khury, diretor técnico da Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC). Apesar de ainda não serem muito comuns no País, já existem selos de certificação para comprovar a origem desses produtos ecológicos.
Preferir cosméticos com embalagens recicláveis ou que possuam refis também é uma forma de preservar o meio ambiente.
“Além de ser uma opção mais econômica, o refil consome 30% menos recursos naturais”, afirma Renata Puchala, gerente da Natura Ekos, linha da empresa Natura que visa o uso sustentável da flora nacional.
A polêmica questão da utilização de animais em testes de novos cosméticos não é considerada um fator para que o produto seja considerado verde. “Mas é difícil achar uma empresa de cosmético verde que faça isso.
As que têm coerência não o fazem. Não tem sentido preservar o meio ambiente e testar o produto em animais ”, revela Khury.

Colaborou Renata Uliana